terça-feira, 20 de setembro de 2011

CRIS BARROS


A estilista Cris Barros não participa do circuito oficial da moda, é a única brasileira na Colette, em Paris, produz 90 mil peças por ano e comanda 110 funcionários. Extremamente controladora, ela não dá ponto sem nó.
Linda, bem- sucedida e... magérrima! Adorada pelas clientes, elogiada pela crítica, cobiçada pelos homens - e tudo isso com apenas 38 anos.

AOS 38 ANOS, Cris Barros vive um conto de fadas moderno. Não daqueles em que a fada madrinha surge do nada e lhe concede desejos. A história encantada aqui também tem sua magia e até um príncipe, mas nada que tenha lhe caído dos céus. Há oito anos, a paulistana “mezzo carioca”, como ela própria se define – por conta da mãe, nascida no Rio – lançava sua grife e começava a deixar sua marca nas clientes brasileiras. Uma moda versátil, elegante e, sobretudo, usável. À época, Cris criava os modelos mas também atendia o telefone, cuidava do financeiro e era sua própria modelo de prova. Trazia na bagagem os anos como modelo, a pós em moda no Istituto Marangoni, em Milão.

De lá para cá, porém, a coisa cresceu. De cinco, Cris passou a ter 110 funcionários. De um ateliê na zona sul de São Paulo, hoje são três lojas prontas,uma delas na Meca do consumo de alto padrão da cidade, o Shopping Iguatemi, e cerca de 80 pontos de venda em território nacional. Suas criações estão nas araras da Collette, em Paris, e vestem filhas e esposas de sheiks pelos países árabes.

Em 2002 lançou á sua grife com o nome "Wardrobe" que significa guarda-roupa em inglês, mais na medida que percebeu a dificuldade de pronúncia (“as pessoas falavam ‘vardrobe’”), aliada à necessidade de ter assinada as etiquetas de exportação, consolidou o nome como Cris Barros.

Oito anos atrás, começou com cinco funcionários e hoje comanda 110 empregados. Por ano, produz 90 mil peças, e a cada coleção são lançados 400 modelos (os preços variam de um top liso de algodão por R$ 117 a um vestido longo de seda por R$ 3.472). Desde que fechou a primeira loja, na Oscar Freire, em 2008, e abriu outras três em um mês (em frente ao hotel Fasano, no shopping Cidade Jardim e na Villa Daslu), a empresa cresceu 120% nas vendas. Hoje, é encontrada em 80 multimarcas do Brasil e, desde 2004, exporta para mais de 20 países





        


As roupas desenhadas pela estilista são reconhecidas pela feminilidade e pela gama de clientes famosas. Por vezes julgada uma moda comercial, a dona do negócio se defende: “Faço roupas para serem vendidas para mulheres, que é diferente de fazer arte. Crio peças que provoquem desejos que a consumidora nem sabia que existiam”, explica. Além de criar esse anseio, Cris veste mulheres de estilos distintos.

 Por: Daniela Correa

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